Entrevistada: Professora Patrícia B. Scherer Bassani, Dra.
Grupo de Pesquisa em Informática na Educação
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - ICET
Centro Universitário Feevale
Novo Hamburgo/RS - Brasil
1. Grupo 05: Segundo Sclemmer (2002) Ambientes Virtuais de Aprendizagem são denominações utilizadas para softwares desenvolvidos para o gerenciamento da aprendizagem via Web. Quando uma instituição decide fazer uso de um AVA, que critérios e preocupações devem permear esta escolha?
Patrícia Bassani: Entendo que a escolha do AVA deve vir ao encontro da proposta pedagógica da instituição. Por isso, percebe-se que o desenvolvimento de AVAS vêm contemplando diferentes estilos pedagógicos, permitindo que o professor possa decidir quais ferramentas utilizar, optar entre diferentes estruturas de fórum, optar por comunicação síncrona ou assíncrona.
2. Grupo 05: Feita a escolha do AVA ideal, que critérios devem ser considerados ao se definir um modelo para o mapeamento das interações que nele ocorrerão?
Patricia Bassani: Pergunta complexa...a maioria dos AVAS já contemplam uma ferramenta capaz de listar as interações do sujeito no ambiente, especialmente caracterizada pelo controle de acessos. Entendo que o mapeamento das interações deve levar em conta, além dos aspectos quantitativos, também aspectos qualitativas, relativos a qualidade do material (mensagens) postadas pelo aluno. Nos meus estudos ao longo do doutorado apresento uma proposta de mapeamento a partir da análise quantitativa e qualitativa.
3. Grupo 05: Estabelecida a interação dentro do AVA escolhido, considerando o aspecto da autonomia do aluno, como você percebe o papel do professor/mediador/avaliador? Com que freqüência e finalidades ele deve efetuar intervenções nas interações dos participantes?
Patrícia Bassani: A partir da minha experiência, tanto como aluna quanto como docente, entendo que o envolvimento do professor no processo é extremamente importante. O professor deve estar envolvido nas discussões e apresentar o feedback para o aluno. Por isso, uma ferramenta que possibilite a visualização dos acessos é importante, facilita no acompanhamento e permite ao professor “resgatar” os alunos com pouco envolvimento. Também entendo ser importante a possibilidade de visualizar as interações dos alunos, de forma a perceber se o aluno está participando da discussão, ou apenas postando contribuições isoladas.
4. Grupo 05: AVAs oferecem oportunidades de Interação Síncrona e Assíncrona. Considerando os aspectos técnicos e didático-pedagógicos da Avaliação, como avaliar eficazmente as interações ocorridas nesses dois tipos de ambientes?
Patrícia Bassani: Percebe-se que as interações assíncronas possibilitam maior aprofundamento teórico que as interações síncronas, caracterizadas pela velocidade. Uma proposta de avaliação na qual venho trabalhando relaciona-se a análise do conteúdo das mensagens postadas, a partir de quatro eixos: cognitivo, afetivo, social e tecnológico. Na minha tese de doutorado, sobre avaliação em AVAs, apresento uma proposta para análise, conforme comentado na questão 2. Os textos são classificados a partir do eixo conceitual predominante e a análise é realizada de forma a contemplar os objetivos da disciplina/curso. Um problema é que este modelo é conceitual; o desafio agora é implementar uma ferramenta que facilite isto.
1. Grupo 05: Segundo Sclemmer (2002) Ambientes Virtuais de Aprendizagem são denominações utilizadas para softwares desenvolvidos para o gerenciamento da aprendizagem via Web. Quando uma instituição decide fazer uso de um AVA, que critérios e preocupações devem permear esta escolha?
Patrícia Bassani: Entendo que a escolha do AVA deve vir ao encontro da proposta pedagógica da instituição. Por isso, percebe-se que o desenvolvimento de AVAS vêm contemplando diferentes estilos pedagógicos, permitindo que o professor possa decidir quais ferramentas utilizar, optar entre diferentes estruturas de fórum, optar por comunicação síncrona ou assíncrona.
2. Grupo 05: Feita a escolha do AVA ideal, que critérios devem ser considerados ao se definir um modelo para o mapeamento das interações que nele ocorrerão?
Patricia Bassani: Pergunta complexa...a maioria dos AVAS já contemplam uma ferramenta capaz de listar as interações do sujeito no ambiente, especialmente caracterizada pelo controle de acessos. Entendo que o mapeamento das interações deve levar em conta, além dos aspectos quantitativos, também aspectos qualitativas, relativos a qualidade do material (mensagens) postadas pelo aluno. Nos meus estudos ao longo do doutorado apresento uma proposta de mapeamento a partir da análise quantitativa e qualitativa.
3. Grupo 05: Estabelecida a interação dentro do AVA escolhido, considerando o aspecto da autonomia do aluno, como você percebe o papel do professor/mediador/avaliador? Com que freqüência e finalidades ele deve efetuar intervenções nas interações dos participantes?
Patrícia Bassani: A partir da minha experiência, tanto como aluna quanto como docente, entendo que o envolvimento do professor no processo é extremamente importante. O professor deve estar envolvido nas discussões e apresentar o feedback para o aluno. Por isso, uma ferramenta que possibilite a visualização dos acessos é importante, facilita no acompanhamento e permite ao professor “resgatar” os alunos com pouco envolvimento. Também entendo ser importante a possibilidade de visualizar as interações dos alunos, de forma a perceber se o aluno está participando da discussão, ou apenas postando contribuições isoladas.
4. Grupo 05: AVAs oferecem oportunidades de Interação Síncrona e Assíncrona. Considerando os aspectos técnicos e didático-pedagógicos da Avaliação, como avaliar eficazmente as interações ocorridas nesses dois tipos de ambientes?
Patrícia Bassani: Percebe-se que as interações assíncronas possibilitam maior aprofundamento teórico que as interações síncronas, caracterizadas pela velocidade. Uma proposta de avaliação na qual venho trabalhando relaciona-se a análise do conteúdo das mensagens postadas, a partir de quatro eixos: cognitivo, afetivo, social e tecnológico. Na minha tese de doutorado, sobre avaliação em AVAs, apresento uma proposta para análise, conforme comentado na questão 2. Os textos são classificados a partir do eixo conceitual predominante e a análise é realizada de forma a contemplar os objetivos da disciplina/curso. Um problema é que este modelo é conceitual; o desafio agora é implementar uma ferramenta que facilite isto.
